SANTA PAULA
ORIGEM
Paula era muito virtuosa como mulher casada e com o marido eles construíram Roma pelo seu exemplo. No entanto, ela tinha suas falhas, particularmente a de um certo amor pela vida mundana, o que era difícil de evitar por causa de sua alta posição social. No início, Paula não percebeu essa tendência secreta de seu coração, mas a morte de seu marido, que ocorreu quando ela tinha 33 anos, abriu os olhos. Sua dor era imoderada até que sua amiga Santa Marcela, uma viúva romana que ficou espantada com suas penitências, a persuadiu a se entregar totalmente a Deus. A partir de então, Paula viveu na maior austeridade.
Sua comida era muito simples, e ele não bebia vinho; dormiu no chão, em um saco; desistiu de diversões e vida social completamente; e dividiu tudo o que pertencia a ele entre os pobres, e evitou o que poderia distraí-la de suas boas ações.
Em uma ocasião, ele ofereceu hospitalidade a San Epifanio de Salamis e a San Paulino de Antioquia, quando eles foram para Roma. Eles o apresentaram a São Jerônimo, com quem o santo estava intimamente associado ao serviço de Deus enquanto vivia em Roma, o papa São Damaso.
Santa Blesila, a filha mais velha de Santa Paula, morreu de repente, o que fez com que a viúva piedosa sofresse muito. São Jerônimo, que tinha acabado de voltar de Belém, escreveu-lhe uma carta de consolação, na qual ele continuou a repreender-a pela tristeza excessiva que ela manifestou sem pensar que sua filha tinha ido receber o prêmio celestial. Paulina, sua segunda filha, era casada com San Pamaquio, e morreu sete anos antes de sua mãe. Santo Eustóquio, sua terceira filha, era seu companheiro inseparável. Rufina morreu quando ainda era jovem.
SEGUINDO JERONIMO
.Quanto mais Santa Paula progredia no gosto das coisas divinas, mais insuportável ele se tornou a vida tumultuada da cidade. O santo suspirou pelo deserto, e desejava viver em um eremitévia, não tendo mais nada para lidar a não ser pensar em Deus. Ele determinou, então, deixar sua casa, sua família e seus amigos e deixar Roma. Embora ela fosse a mais amante da mãe, as lágrimas de Toxocio e Rufina não conseguiram desviá-la de seu propósito. Santa Paula embarcou com sua filha Eustochius em 385; visitou Santa Epifania em Chipre, e reuniu-se com São Jerônimo e outros peregrinos em Antioquia. Os peregrinos visitaram os Santos Lugares da Palestina e foram ao Egito para ver os monges e as ancoretas do deserto. Um ano depois, eles chegaram a Belém, onde Santa Paula e Santa Eustoquio permaneceram a direção de São Jerônimo.
Os dois santos viviam em uma cabana, até que o mosteiro para os homens e os três mosteiros para as mulheres foram terminados. Estes últimos eram eles mesmos uma única casa, como as três comunidades se encontraram noite e dia na capela para o cargo divino, e aos domingos na próxima Igreja. A comida era escassa e ruim, frequente e severa.
Todas as freiras exercitou algum escritório e malha vestida para si e para os outros. Todos eles tinham um hábito idêntico. Nenhum homem poderia entrar no mosteiro. Paula governou com grande caridade e discrição. Ela foi a primeira a cumprir as regras, e participou, como Eustochius, no trabalho da casa. Se algum religioso fosse loquaz ou irritado, sua penitência era isolar-se da comunidade, colocar o último nas fileiras, orar fora dos portões, e comer separados, por algum tempo. Paula queria que o amor pela pobreza também se manifestasse em edifícios e igrejas, que eram construções baixas e sem qualquer adorno caro. Segundo o santo, era preferível distribuir dinheiro entre os pobres, membros vivos de Cristo.
Paladio afirma que Santa Paula estava encarregada de atender a São Jerônimo, e ele fez muita utilidade em suas obras bíblicas, pois seu pai lhe ensinou grego e na Palestina tinha aprendido hebraico suficiente para cantar os salmos na língua original. Além disso, São Jerônimo a iniciou em assuntos exegetic o suficiente para que Paula pudesse seguir com interesse sua discussão desagradável com o bispo João de Jerusalém sobre o originismo. Os últimos anos da santa foram ofuscados por esta disputa e pelas preocupações econômicas que sua generosidade havia produzido. Toxocio, filho de Santa Paula, casou-se com Leta, filha de um padre pagão, que era cristão. Ambos eram imitadores fiéis da vida de sua mãe e enviaram sua filha Paula para educar em Jerusalém aos cuidados de sua avó. Paula, a jovem, sucedeu Santa Paula no governo do mosteiro. São Jerônimo enviou a Leta algumas dicas para a educação de sua filha, que todos os pais deveriam ler. Deus chamou São Paulo aos 56 anos de idade. Durante sua última doença, a santa repetiu incansavelmente os versos dos salmos que expressaram o desejo da alma de ver Jerusalém celestial e se unir a Deus.
Quando ele perdeu o discurso, Santa Paula fez o sinal da cruz em seus lábios. Ele morreu na paz do Senhor, em 26 de janeiro de 404.
(Fonte: cfr. Thurston, H. S.J., Attwater, D. (1954), "Butler's life of the saints", London: Burns & Oates, LTD.; Trad. Cast., W. Guinea S.J., "Life of the Saints of Butler" (I), México: C.I. - John W. Clute, 1965)
SANTA PAULA
"Eu olhei antes para agradar o SÉCULO e ao MARIDO, agora eu quero agradar a Cristo".